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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Capitulo 24 - Believe


Niall P.O.V
Hoje o dia foi tenso, despedida da Isa, clima estranho entre a gente, e agora estamos todos nós, menos a Nati, andando por Londres sem saber aonde ir. Cara, como meus amigos são estranhos! O mais estranho é que ninguém trocava uma sequer palavra.
Mari estava tão linda hoje, toda vez que olho ela me da uma vontade incontrolável de beija-la, abraça-la e nunca mais soltar, ter pelo menos uma chance de chama-la de minha garota. Ela estava tão quieta depois da nossa "briga", não via seu sorriso há dias, sinto falta da Mari de antes, isso é tudo culpa sua Niall seu idiota!
- Gente eu vou comprar sorvete alguém quer? - Mariana perguntou com uma voz angelical, todos disseram que não que só uma maluca que nem ela toma sorvete no frio.- Eu quero! Er... eu posso ir com você, se não se importar claro! - idiota! Idiota! Acho que eu estava muito envergonhado e vermelho, porque os meninos olhavam pra mim segurando a risada.
- Claro que pode Niall - abri um sorriso bobo, porque ela fazia isso comigo?! Droga!
Mari P.O.V
Sabe quando te dá aquele frio na barriga, quando você se arrepia toda, ou quando você fica totalmente sem voz, até mesmo aquelas correntes de choque que passam pela sua espinha só de estar perto da pessoa que você gosta, pois é, ele faz isso comigo, bom ele quem? Claro que Niall Horan. Ele tem todo aquele jeitinho fofo de ser e o sorriso, ah.... o sorriso, e de deixar qualquer uma hipnotizada, e o que um menino como esse vai querer algo com uma menina feia, idiota e sem graça como eu?! 
Estávamos caminhando em Londres, dia tranquilo com uma brisa fria, mas estava gostoso... Então me deu uma vontade loca de tomar sorvete de limão com granulado colorido em cima, se eu sou normal? Nem um pouco, perguntei para o povinho se alguém queria vir comigo, então Niall se ofereceu, droga! Por mais que eu goste dele ainda estou um pouco chateada com tudo e não ando conversando muito com ele.
O caminho até a sorveteria foi silencioso, Niall andava de cabeça baixa e evitava contato visual, atravessamos a rua e viramos na esquina a direita não conseguindo mais enxergar o pessoal. Aquele silencio estava me matando, respirei fundo e tive a coragem de puxar assunto.
- Então... Niall, vo-cê er... gosta de tomar sorvete no frio? - o que? Mariana como você é idiota. Falei tudo meio embolado e rápido então não sei se ele entendeu.
- Ah, eu... as vezes - respondeu com uma voz baixa e rindo pelo nariz, fiquei corada e olhei pro chão na mesma hora - Você gosta?
- Não costumo, mas fiquei com vontade... 
- Ah...
- É
E depois aquele silencio de novo, desisto de puxar assunto. Chegamos em uma sorveteria grande, mas estava vazia por causa do frio e parecia estar fechada, olhei dentro e sim, estava trancada e não havia ninguém olhei torto para Niall levantando os ombros.
- Está fechada, tem outra aqui perto? - perguntei me sentando no degrau da frente da sorveteria.
- Não tem, essa é a única aqui por perto - falou se sentando ao meu lado.
Apenas assenti e fiquei fitando o nada, até ser interrompida por Niall.
- Sabe Mari...
- O que foi?
- Eu queria te pedir desculpas, eu sei que você ainda está chateada e não me interrompa, porque eu sei que você tem essa mania - riu de leve - Eu não sei onde estava com a cabeça para fazer aquelas coisas aquele definitivamente não era eu, e me desculpe também por te tratar mal pois  você não merecia isso, você é uma princesa Mari, é bonita, meiga, educada, gentil e.... droga! Você é perfeita Mariana, e não merece um idiota como eu...
- Hey Niall... pare com isso, eu te perdoo, olha aqui - levantei seu queixo de leve fazendo-o olhar nos meus olhos, ele estava corado - Você também é tudo isso, e não se chame de idiota você só estava confuso eu entendo, e me desculpe também por me descontrolar daquela forma - Niall me abraçou bem forte, retribui seu abraço e abri um enorme sorriso.
- Então... amigos?! – assenti com a cabeça e sorri amarelo pra ele.
- Amigos – essa palavra me matava, “amigos” eu não queria apenas isso, mas é um bom começo...
Isa P.O.V
Final de tarde... Estou completamente morta de cansaço não parei um segundo, esta casa estava precisando mesmo de mim. Não paro de pensar em Larissa um minuto, onde essa menina se meteu? Amanha vamos à delegacia para saber dos resultados da busca que a policia fez essa semana.
Melanie já está dormindo, são exatamente sete e meia da tarde, eu e mamãe estamos sentadas nas cadeiras de balanço da varanda de casa. Não trocávamos sequer uma palavra, ela ficava fitando o céu como se fosse à coisa mais maravilhosa do mundo, e eu só a observando, minha mãe é linda, alta, esbelta de olhos verdes bem claros, cabelos castanhos escuros ondulados até a metade das costas. Larissa me lembrava mamãe. Sorria que nem boba ao lembrar dela.
- Filha...
- Sim mamãe.
- Obrigada – disse minha mãe deixando de olhar o céu que já estava escurecendo e virando seus olhos claros para mim, abriu um sorriso pequeno sem mostrar os dentes, mas ainda dava pra ver grande tristeza em seus olhos.
- Não precisa agradecer mãe, à senhora sabe que sempre pode contar comigo – dei ênfase na palavra “sempre” com um grande sorriso no rosto.
- Acha que vamos encontra-la? – perguntou mudando de expressão para triste agora, seus olhos brilhavam por uma resposta incentivadora. Olhei no fundo de seus olhos, peguei em uma de suas mãos assenti que sim com a cabeça.
- Creio que sim mamãe, Larissa não pode ter ido tão longe e em uma hora dessa ela deve estar morrendo de saudades de nós e quer voltar pra casa correndo, mas você conhece sua filha e sabe que é difícil dela deixar o orgulho de lado e encarar a realidade, ela ainda é pequena e um dia vai dar valor pra tudo isso mamãe, não se mate por uma coisa dessas, faz mal para senhora e garanto que Lari também não quer isso – falei e sorri torto.
 Ela deu um suspiro longo e apoio sua cabeça em meu ombro, ficamos assim por um tempo, admirando as estrelas que já eram muitas no céu até ouvirmos um barulho de alguma coisa caindo vindo da sala. Dei um pulo de susto e olhei minha mãe, ela fez um sinal para irmos dar uma olhada, me levantei lentamente do banco e fui caminhando em passos pequenos até a porta, olhei em volta e havia uma travessa de vidro onde guardávamos biscoitos no chão com tudo esparramado, e, no canto do cômodo estava Melanie um pouco corada com as mãos cruzadas atrás do corpo olhando para nós com um olhar de piedade.
- Melanie o que você fez aqui? – perguntei com uma expressão um pouco brava.
- Eu-u só queria os biscoitos... Estava com fome – Mel abaixou a cabeça e derramou algumas lagrimas. Fui em sua direção e me ajoelhei para ficar de sua altura.
- Mel, olha aqui, quando você quiser um biscoito chame eu ou a mamãe nós estávamos aqui esse tempo todo, se você fizesse isso não teria quebrado o pote – ergui seu pequeno queixo e sequei as lagrimas que ficaram em seu rosto.
- Me desculpe Bella, mas eu achei que atrapalharia você e a mamãe estavam conversando lá na varanda, e também pensei que levaria uma bronca... – peguei três biscoitos que não estavam no chão e entreguei a Melanie.
- Coma os biscoitos, escove os dentes de novo e vá para sua cama que já está muito tarde para moçinhas de sua idade ficar acordadas – disse fazendo careta e arrancando risadas da pequena.
Mel subiu rapidamente as escadas, suspirei fraco e olhei para minha mãe que estava limpando à travessa que havia caído, apressei-me de ir ajuda-la e peguei uma pá na lavanderia. Depois de tirar os cacos subi com mamãe e deixei-a em seu quarto, fui em direção ao meu e me joguei na cama. Fiquei um tempo, ali, parada sem fazer absolutamente nada, com o pensamento vazio, balancei a cabeça de leve para voltar à realidade e fui até o banheiro. Me despi rapidamente ligando o chuveiro deixando a água morna cair, entrei debaixo do mesmo e fiquei um tempão me limpando.
Terminado o banho, peguei meu pijama no armário e me troquei: (http://www.polyvore.com/isa_sleep/set?id=62430583#stream_box), fechei as janelas e arrumei a cama, me deitei e apaguei na hora de tão cansada que estava.
Nati P.O.V
Assim que terminei de falar com Nick fui me arrumar que logo ele estaria aqui. Fui para meu banho e demorei um pouco, sequei meus longos cabelos loiros e fui escolher uma roupa, bem não poderia ser nada ousado pois seria com seus pais, e também nada muito formal porque vai ser simples. Optei por um vestido florido na saia e uma sapatilha: (http://www.polyvore.com/nati_jantar_com_nick/set?id=62433940#stream_box) nada muito escandaloso. Terminei de dar os últimos retoques e desci até a cozinha, deixei um bilhete na geladeira para as meninas falando que ia jantar na casa dos pais de Nick e fui dar uma olhada no relógio, cinco pras sete, sentei no sofá e fiquei esperando o Nick chegar.
Nem percebi que acabei cochilando e acordo assustada com o barulho da campainha muito forte. Vou correndo em frente ao espelho grande que tem na sala pra dar uma ajeitada no visual e fui atender.
- Nossa até que em fim, achei que ia ficar aqui fora pra sempre... – dramático como sempre, dei um mini abraço em Nick – Você está linda Nati!
- Obrigada – sorri envergonhada então fui em direção ao carro de Nick. Ele abriu a porta pra mim como todo cavalheiro. Me sentei no banco e esperei por Nick. Como eu sou folgada, tirei meu salto, apoiei meus pés no porta luvas liguei o radio bem alto e fiquei batucando no vidro com o ritmo da musica.
- Tava demorando em?! Agora sim, essa é a Nati que eu conheço – dei uma risada fraca olhando pra baixo enquanto Nick continuava prestando atenção na transito.
Apoiei minha cabeça na janela e fiquei vendo as pessoas passando na calçada. Nem vi o tempo passar, já havíamos chegado e Nick estava abrindo a porta do carro para mim. Comecei a suar frio, o que será que os pais dele devem pensar de mim, mais uma maloqueira da vida, respirei fundo antes de entrar e Nick riu de mim, cerrei meus olhos pra ele que abriu a porta.
A casa era muito bonita e bem decorada, na sala havia um monte de cristais, quadros, e fotos de pessoas desconhecidas pra mim.  Os pais de Nicolas estavam na beira da escada com sorrisos de orelha a orelha no rosto. Sua mãe era baixa com cabelos curtos e ruivos, com varias sardinhas no rosto e olhos verdes claros. O pai tinha cabelos grisalhos jogados para o lado, era bem mais alto que a mãe, olhos castanhos bem escuros e parecia ser serio. Dei um sorriso sem mostrar os dentes e fui cumprimenta-los.
- Olá você seria Nathalia certo? Sou Márcia mãe do Nicolas – disse a mãe estendendo a mão para mim, assenti com um pequeno sorriso não fazia a mínima ideia do que falar, e nem tinha voz pra isso.
O pai ficou quieto me encarando com uma expressão nada boa, me olhando de cima pra baixo, arregalei os olhos. A mãe de Nick, que agora tinha um nome, Dona Márcia limpou a garganta que fez o pai estender a mão pra mim.
- Sou Mark – falou o pai, curto e serio. Dei um sorriso amarelo pra ele, que virou de lado na hora e saiu em direção à sala de jantar seguido pela mãe. Apertei o braço de Nick forte que me olhou com um pequeno sorriso, ele deve estar se controlando pra não rir da minha cara agora, do jeito que esse menino é.
Seguimos Márcia e Mark até a sala de jantar, onde tinha uma mesa enorme toda montada com louça de porcelana e taças de cristal, me sentei ao lado direito de Nick, o pai na ponta e a mãe a frente de Nicolas. Um jovem muito bem vestido serviu a mesa com pratos que eu nunca tinha visto na vida, isso porque Nick disse que ia ser simples esse jantar. A mãe tentava puxar conversa, mas Mark sempre a cortava. A comida estava divina, mesmo tendo a cara horrível é maravilhosa.
Após terminarmos o jovem voltou e retirou tudo da mesa, Mark levantou-se seguido por Márcia e Nick, consequentemente, eu também; me dirigi até a porta principal em passos curtos e leves.
- Obrigada pelo jantar Sr e Sra Stark, estava maravilhoso – abri um sorriso grande meio aflito.
- Não foi nada querida, volte mais vezes – Márcia me deu um beijo de bochecha a bochecha com um sorriso amigável. Mark só assentiu e continuou com a expressão seria, ele me dava medo. Fui em direção ao carro de Nicolas em silencio querendo estrangular ele por pensamento.
Quando seus pais não estavam mais nos vendo, entrei no carro meio que desesperada e fechei a porta bem rápido. Nick entrou e eu encarei ele com um olhar matador, ele começou a gargalhar.
- Nunca mais me leve pra casa dos seus pais de novo Nicolas, eu queria morrer você não viu o olhar do seu pai, ele me dá medo – falei em um tom alto que fez ele rir mais ainda, isso estava me irritando.
- Calma Nati, foi só um jantar ta todo mundo vivo não ta?! – ele disse segurando minhas mãos porque eu estava muito agitada.
- Mesmo assim, nunca mais faça isso Nicolas Johnson Stark – ele abriu um sorriso meio bobo, fiz cara de desentendida.
- Você fica tão linda nervosinha – falou olhando nos meus olhos, puta que paril de olho viu, que muleque gato.
- Ah, nem vem Nick, liga essa porcaria de carro e vamos logo – riu pelo nariz e girou a chave do carro.
A volta foi silenciosa, só se ouvia o radio e alguns raios de trovão que começavam a se formar. Bufei fraquinho e fiquei fitando a rua. Já era tarde da noite, e alguns pingos começavam a cair na lataria do carro, me deu uma pontada no coração, no momento lembrei-me do acidente dos meus pais e comecei a passar mal.
- Você está bem Nati, se quiser podemos parar o carro – pediu Nick.
- NÃO! Quer dizer não, não precisa parar o carro, eu estou ótima – tentei um sorriso mais saiu uma coisa horrível.
Respirei fundo e contei até dez. O tempo só piorava e parecia que ainda faltavam quilômetros pra chegarmos em casa. Fiquei batendo o pé de nervoso, Nick percebeu minha situação e sua expressão era de preocupado.
- Nati se você tiver alguma coisa é só me falar ta bom?!
- Uhum, não tenho nada, magina, porque teria haha – Natalia idiota mode on, ele fez uma cara de desconfiado e voltou sua atenção a direção.
Graças a Deus estávamos a dois quarteirões de casa, soltei um suspiro de alivio e fiquei mexendo em meus dedos. Nick estacionou na porta de casa, esperei ele abrir a porta pra mim e entrei de baixo do guarda-chuva, porque estava chovendo claro.
- Então.... é isso né – disse Nicolas quase colado em mim porque estávamos dividindo um guarda-chuva minúsculo. Sorri nervosa.
- Pois é.
- Até amanha na escola então...
- Até – me deu um beijo na bochecha e abri a porta de casa. Esperei ele entrar no carro, dei um tchauzinho de longe e entrei. As meninas já estavam em casa e dormindo, subi até meu quarto, coloquei um pijama qualquer e me joguei na cama.

 NOTAS FINAIS

Heey gente liamda, temos tanta coisa pra falar pra vocês, vamos começar com as desculpas hehe, então sei que demoramos demais, mas é semana de prova e temos que estudar muuuito, desculpa por não responder vocês, mas olhamos tudo que vocês falam liamdos, queremos agradecer em especial a uma leitora linda, Camila, obrigada por nos incentivar hehe. Esse capitulo ficou uma bostinha, mas ta ai, vamos postar outro daqui a pouco pra compensar vocês. Quem ai já tem o Take Me Home levanta a mãozinha õ/ só que não '-' ser directioner pobre dá nisso. COOOOOOMENTEM o que estão achando por favor, DIVULGUEM  a fic por favor, pode ser em qualquer lugar, no seu blog, facebook, twiter, famdons, mas por favor divulguem, beijos amores *----*